25 de julho de 2008

Eu amo escrever. Adoro palavras, acho que elas brincam muito com a gente, e são capazes de levar as pessoas tão longe... Basta ver os fenômenos literários, nem precisamos ir muito longe no tempo, é só pensar em Harry Potter e podemos perceber o quanto as palavras são capazes de influenciar gerações inteiras.
Só que eu não consigo escrever se estou incomodada com alguma coisa. Não importa quantas idéias interessantes ou estranhas surjam na minha cabeça. É só ver uma página em branco no word, ou uma folha em branco que é o bastante pra tudo sumir. Ou simplesmente não ficar como eu imagino. Ou eu arrumar uma desculpa para não gostar. Ou simplesmente ter vontade de jogar tudo fora, gritar, espernear.
E sim, no presente momento tem algo me incomodando. Algo muito perturbador na verdade. Aquela coisa idiota chamada 'futuro'. Porque eu simplesmente não sei o que vai ser da minha vida. Eu simplesmente não sei que caminho seguir na área que eu escolhi e que adoro. E não sei o que isso vai causar na minha vida. Eu estou perdida, travada, bloqueada.
E isso interfere na coisa que eu realmente sei fazer.
Escrever.
Frustrante não?

31 de maio de 2008

Sobre crescimento e vontades perdidas.

Eu meio que perdi meu gosto por chocolate.
Sim. Perdi meu gosto por chocolate!
Pelo menos em suas formas sólidas.
E pelo menos no mundo das sensações reais.
Às vezes eu vejo uma barra de chocolate e todas as sensações que a gente costuma ter com um chocolate, o gosto suave (ou mais forte, dependendo do cholate) e doce (ou amargo), ele derretendo na sua boca enquanto você mastiga, aqueles impulsos de prazer que dizem que o chocolate faz você sentir. Minha boca se enxe de água. Mas aí eu paro e penso: "ok, eu não deveria comprar isso, é melhor comprar aquele pastel e aquele toddynho."
Por isso eu passei um tempo sem comer chocolate (ignorando aqui os milkshakes, eles são bebida, e não passam aquela mesma sensação) e hoje eu quebrei essa dieta incoscisnte, comendo um brigadeiro. E foi melhor no plano das idéias que no plano da realidade. O brigadeiro era ótimo, não em entendam mal... Mas eu simplesmente não senti aquele prazer que sentia antes. Aquela vontade de comer mais e estourar de comer brigadeiro.
Comentando isso com uma amiga, Laura, ela me disse que a opinião dela é que eu estou crescendo, me preocupando mais com a minha alimentação, coisa que até certo ponto faz sentido, menos quando você pára pra pensar que eu ainda como como uma criança.
Meus pratos de almoço se resumem a arroz, batata (aí em diversos formatos, pq eu adoro batata, cozida, assada, frita palito, frita palha, etc etc), alguma carne (aliás, o que aconteceu com a tradição de comer bifes? As pessoas hoje em dia fazem frango cinco vezes por semana, não aguento mais frango na minha frente, tá perdendo o gosto), um ocasional tomate, um ocasional brócolis. Bem prato infantil de clube mesmo.
Se você considerar que por mim eu lancharia sanduiches mais de uma vez na semana, também não depõe a favor do meu crescimento alimentar.
Se você considerar, por outro lado, que o meu prato favorito se trata de creme de milho gratinado com peito de peru defumado, você supõe que eu realmente adquiri novos gostos.
Mas sei lá...
Eu só queria mesmo voltar a gostar de chocolate fora do plano das idéias.
Me devolvam meu gosto por chocolate, por favor.

23 de maio de 2008

Mensagem do subconsciente.

Às vezes a gente acaba aprendendo muito com os sonhos. Ainda mais se você for uma pessoa, que, assim como eu, quando eles são marcantes, consegue se lembrar de detalhes que de outra forma não conseguiria.
Meses atrás eu tive um sonho. Não convém citar os detalhes, não fazem exatamente diferença e simplesmente trariam à luz um lado meu que não interessa muito a maior parte das pessoas. Mas durante esse sonho, eu falei uma coisa. Meu subconsciente me falou uma coisa, na verdade. Uma coisa que eu tive a sorte de me lembrar e registrar e agora posso dividir aqui.


"bem, suponhamos que você é aquele jardim de inverno...
as folhas são todas as pessoas que passam pela sua vida
o vento não leva todas as folhas pra dentro do jardim...
ele não tem essa capacidade, e o portão também não permite...
mas algumas folhas acabam entrando, quer o jardim queira ou não...
pode parecer inocente da minha parte, mas eu realmente acho que às vezes as pessoas simplesmente acabam entrando mais na sua vida do que você prentende deixar...
e todas aquelas folhas vão acabar fertilizando o jardim de inverno, deixando ele mais forte...
é a mesma coisa com as pessoas...
as pessoas que entram na sua vida te deixam mais forte...
mas às vezes você tem que deixar pelo menos uma frestinha no portão aberta... entende?"

22 de maio de 2008

Só pra constar.

Eu fiz a header.
Eu mudei os códigos.
Tô tão orgulhosa de mim.
T_T
Sou o máximo.

17 de maio de 2008

Jonas Brothers - S.O.S.

Eu adoro Jonas Brothers, adoro mesmo (não que as pessoas achem bonito eu sair admitindo isso por aí, mas fazer o que? Problema delas.) Músicas divertidas, algumas bem fodas, um irmão do meio que desperta o melhor de mim... Além do que essas músicas divertidas e algumas bem fodas me ajudaram a dar um up no humor num período meio não legal da minha vida. Não tenho vergonha portanto de admitir que adoro Jonas Brothers.
Mas não é porque eu adoro que eu não tenho análise crítica em cima das músicas que eu gosto.


I told you I made dinner plans
For you and me and no one else
That don't include your crazy friends
Well I'm done with awkward situations
Empty conversations

(Ok, começou bem o relacionamento, hein? Olha, se ela tá levando as amigas loucas nos encontros, você realmente tem que começar a se preocupar, isso só pode ser um sinal. Mas o problema maior disso tudo é: Se você queria uma namorada pra conversar sobre coisas cheias de significados, provavelmente essa aí não era mesmo a melhor escolha... Se ela tem amigas loucas (check), te deixa sem graça (check) e leva as amigas doidas nos encontros pra falar sobre a nova linha de batons da, sei lá, Lancôme, a profundidade intelectual dele deve ser óbvia logo de cara, não?)

Oooo, this is an SOS
Don't wanna second guess
This is the bottom line
It's true
I gave my all for you
Now my heart's in two
And I can't find the other half
It's like I'm walkin' on broken glass
Better believe I bled
It's a call I'll never get

(Surpresinha, essa parte eu gosto de dançar. Mas ok, analisando... Você está mandando um pedido de socorro pra garota que você tá querendo dar um pé na bunda? Ou pra alguma terceira parte? Não entendi muito bem... Mas ok. Outra pergunta, você está andando em cacos de vidro enquanto procura a outra metade do seu coração? Tá eu sei que não é, mas é a imagem mental que me vem... Assim como a de "duh, idiota, por que tá andando descalço em cima de vidro quebrado, óbvio que vai sangrar." Coisas que pelo amor de Deus, EU SEI que não é o que quer dizer na música, mas a minha imaginação é hiperativa, e essas figuras de linguagem são imagens mentais idiotas pedindo pra acontecer. PS: Joe, eu te ligo, honey.)

So this is where the story ends
A conversation on IM
Well I'm done with texting
Sorry for the miscommunication

(Cara, acho super digna essa parte no clipe. "i like u... but i don't like u :(". Ok, acho conversas por IMs supercalifragilisticexpealidocious. Eu amo IMs. Não sou fã de telefones então é isso... Mas até eu sei que às vezes uma conversa cara a cara é necessária. Conversas assim, através de telas podem gerar muitos mal entendidos, eu mesma tenho uma amiga que não importa como eu tente sinalizar, tenho que explicar que estou sendo irônica, ou ela vai achar que eu realmente não sei quem é a Rosie O'Donnel é... Imagina numa situação mais séria... Deve ser pra morrer. Mais uma coisa... Terminar por SMS, not cool, mesmo que a garota seja a pessoa minando o seu relacionamento via IM.)

Oooo, this is an SOS
Don't wanna second guess
This is the bottom line
It's true
I gave my all for you
Now my heart's in two
And I can't find the other half
It's like I'm walkin' on broken glass
Better believe I bled
It's a call I'll never get

(Ok, agora eu preciso analisar isso com o que ele realmente quer dizer né? [aliás quem eu consideraria ele? Joe que canta essa parte, ou o Nick que aparentemente viveu essa experiência desse relacionamento horrível - tadinho dele - hein?]. Acho ultimatos uma coisa muito legal de dar... Não muito de receber. Eu não sei decidir, muito menos sobre pressão, mas adoro aplicar uma... Mas poxa, coração eu não teria se fosse essa garota e não me tocasse de como esse garoto eu fiz sofrer... Não que eu faça garotos sofrerem por aí... Não tenho essa sorte, mas poxa... Essas metáforas com metades de corações, vidros quebrados, sangue, formam uma imagem visual tão impactante... Difícil não ficar tocada. Mas aparentemente essa garota é uma grande bitch, porque nem o pobre coitado do eu-lírico [melhor que tentar decidir de qual irmão eu posso ter pena né?] acredita que ela vai ligar pra resolver a situação.)

Next time I see you
Giving you a high five
Cause hugs are overrated
Just FYI

(Antes de qualquer coisa: FYI = For Your Information. Agora... A frase mais genial da música toda: Abraços são supervalorizados. Ok, soa insensível da minha parte achar isso genial? Que seja, mas sinceramente, eu entendo... Pra que você quer ganhar abraço de alguém que por todos os sinais que manda [amigas no encontro, conversas cheias de mal entendidos no msn..] não se importa com você? Aliás pra que você vai querer gente que não se importa com você, ou com quem você não se importa, te apertando num abraço falso? Expressões de carinho são supervalorizadas porque levam à falsidade. Na minha análise, obviamente, eu não perguntei aos Jonas Brothers o que eles realmente quiseram dizer, mas a intenção de uma análise é que ela seja própria... Copiar a mente dos outros não é legal.)

5 de maio de 2008

Na vibe de análises

Já viram Sakura Card Captors?
Já prestaram atenção na letra da música do final?
Não?
Prestem:


não deve se preocupar se tão sozinho está no meio dessa cidade (por que, assim, ficar sozinho no meio da cidade é uma metáfora pra se sentir sozinho no mundo, mas pensando literalmente, deve ser bem preocupante, já viram um centro de cidade vazio? E os assaltos? :o)
espantar o mal é que é legal para viver curtir de verdade
(imagino que realmente seja legal espantar o mal, quando eu era mais novinha queria ter super poderes pra fazer isso - admito que minha imaginação hiperativa ainda tem esse desejo em algum canto dela - mas como isso se relaciona com o trecho anterior? E quem não espanta o mal não vive nem curte de verdade?)
se você não está bem não pode ir mais além, saiba q isso é bobagem (escutaram? depressão non ecziste é uma bo-ba-gem)
pois viver feliz faz a vida melhor (adoro uma boa redundância, vocês não?)
deixe de tristeza e vamos (tome prozac e vamos)
está tudo certo tem alguém por perto sempre ao seu lado querendo ajudar (alguém por perto, ao seu lado, na sua frente, em cima, embaixo e puxa e vai, querendo ajudar)
nós viajaremos juntos estaremos pra viver o sonho de poder voar e encontrar o amor (Vamos viajar, juntos estar, pra aprender a voar nas terras místicas da china e assim encontrar o amor).

2 de maio de 2008

Brincando de auto-análise astrológica

De acordo com a sua hora de nascimento, Izabelle, seu signo ascendente é igual ao seu signo solar: ambos são Sagitário. Isso caracteriza uma natureza típica do signo, com todos os defeitos e qualidades tradicionalmente associadas ao centauro do Zodíaco. (ok, começamos bem, eu sou, assim, 100% sagitariana, uhu)

Sagitário é um signo de Fogo, mas de natureza mutável, portanto espiritual e orientado não para o poder mundano, mas para as alturas filosóficas, a busca por um sentido da vida, a tentativa de compreender a razão de tudo existir. (Ok, verdade.) A tão conhecida fama deste signo em relação a viagens não se manifesta apenas num sentido "factual" mas, sobretudo, num sentido simbólico: a pessoa é internamente viajante, capaz de fazer associações mentais rápidas, (Por isso sou conhecida como alguém de vasta cultura inútil, as coisas mais aleatórias me fazem lembrar de outras mais aleatórias ainda, e nunca de relevância para a vida de ninguém, muito menos a minha, eu sabia disso, mas não que isso era explicado pelo meu nascimento.) dotada de uma intuição poderosa que lhe permite abordar a existência de uma forma não-usual, criativa, com muita fé de que tudo o que acontece - até mesmo as coisas ditas "ruins" - faz sentido. É, portanto, otimista e não se deixa derrubar com facilidade. (Claro, se eu não acreditar no lado bom das coisas eu entro em depressão.)

Sagitário lida com a realidade ultrapassando-a: ele estica o mundo até aquele ponto mágico em que ficção e realidade se misturam. Por isso mesmo é que se diz que as pessoas de Sagitário com ascendente em Sagitário são capazes de realizar coisas impossíveis. Se elas pensassem sobre o que estão fazendo, nem fariam. Por isso não pensam: vão lá e fazem. (Comigo é assim, ou faz na hora ou não faz. Vide o tamanho atual do meu cabelo.)

Há lados sombrios por detrás de tudo isso, Izabelle: o principal diz respeito a uma terrível tendência aos excessos. Algumas pessoas de Sagitário duplo praticamente destroem seus corpos com os piores hábitos que poderiam cultivar, porque na verdade não existe nada que Sagitário deteste mais do que a prisão do corpo. (Ah, não identifico com isso não, eu gosto da minha existência física.) A realidade cansa o centauro. Ele quer se sentir vivo, mas o corpo é pesado, então pode haver uma tendência - suave ou grave - a drogas variadas, que vão desde o "legalizado" álcool até remédios infinitos e tudo isso destrói o fígado - órgão sensível do seu corpo.(Eu não acho que preciso dessas coisas pra sentir minha mente viva, eu preciso, aliás, passar mais tempo fora dela do que tentando entrar mais ainda, é perigoso demais ficar "viajando" por aí) O outro lado é a mania sagitariana de ser "dono da verdade". Ninguém agüenta alguém que não ouve os outros e que sofre de idéias fixas e certezas absolutas. (Er... Hum... Posso me abster de comentar sobre meus próprios defeitos?)

Com o Sagitário duplo, Izabelle, você se apaixona pela liberdade, e mesmo se vier a se casar dificilmente irá aquietar o "facho" conquistador-caçador. (Tá falando da sagitariana errada, amigo, não conquisto nem os códigos desse blog, já q o negrito fica teimando em não aparecer quando eu preciso.) Sagitário é um signo mutável, afetivamente volúvel, que sente uma imensa necessidade de estar sempre conquistando algo novo. (Eu sinto necessidade de ser amada, serve?) Isso pode melhorar com a maturidade, e você aprender a dirigir sua necessidade de conquista para alvos mais concretos: trabalho, por exemplo. (Ótimo, serei uma workaholic solteirona e morrer aos 57 anos de idade --')

Há aqui o risco de um egocentrismo primal, que não percebe o impacto que está causando, o risco da falta de sensibilidade (porém sem maldade), que não percebe o quanto magoa as pessoas queridas.(É, eu sei...) Quando o ascendente é igual ao signo solar, há uma tendência de só enxergar o próprio lado... Nada que o tempo e um pouco da maturidade não resolvam! (Mais uma vez, quando eu for uma solteirona workaholic, vou ser uma pessoa melhor... legal.)